Seja pelo visual, pela culinária, pelos passeios, a cidade ‘gruda’ feito chiclete na lembrança de quem passa por lá.
Bonito é um dos destinos mais belos, não apenas do Brasil, mas também do mundo. Assim, segundo o que escreveu a jornalista Mariliz Jorge para a Folha de S. Paulo, “nada do que você já leu sobre Bonito é capaz de traduzir a beleza e a experiência de uma viagem a essa pequena cidade de Mato Grosso do Sul com fama de paraíso ecológico.”
Ela conta, em sua coluna, que o marido já havia ido até bonito a trabalho e voltado totalmente extasiado e ela sempre teve o município como uma possibilidade de mais um lugar bonito no Brasil. Porém, ao ter a oportunidade de ir até lá, ela se surpreendeu com o que viu na natureza, nos passeios, o que percebeu com a comida, a limpeza e a consciência ambiental do lugar.
Ela chegou a afirmar que se sentiu na Nova Zelândia, mas no que tange ao sentimento de respeito e amor das pessoas pela região e pela harmonia entre a natureza e o turismo que ali se desenvolveu.
Para quem vem de fora de MS, Bonito é um lugar que tem voos diretos de São Paulo, que é considerado o jeito mais prático de se chegar até lá sem passar pela Capital e enfrentar mais três ou quatro horas de estrada.
Além disso, Bonito é lugar para todos os perfis, com mais ou menos disposição para aventura e, assim, é essencial seguir as sugestões das agências e dos guias locais, que são bons conhecedores da geografia bonitense.
É possível se manter ocupado durante toda uma semana ou, até, mais tempo, e todos os passeios devem ser reservados com antecedência por meio das agências credenciadas porque os destinos têm capacidade limitada.
O ideal é levar na mala roupas leves e de banho, além de calçados esportivos para caminhadas, preferencialmente, aqueles que enfrentam bem a água. Além disso, protetor de sol e repelente podem ser bons companheiros durante essa viagem, bem como toalha de secagem rápida, mochila pequena e uma capa à prova d’água para seu celular, caso ele não seja resistente à água.
Também é importante se lembrar que, em Bonito, a comida tem sempre um lugar especial, seja após passeios, trilha, etc, com vários pratos típicos, principalmente à base de peixe. Mariliz afirma que “tudo em Bonito acaba em comida. E é sempre aquela refeição feita no forno à lenha, com gostinho de casa de avó e doce de leite de sobremesa.”
Passeios em Bonito
Eko Park Porto da Ilha
O passeio oferece corredeiras para descidas em boias ou botes, e águas calmas para a prática de caiaque e stand-up paddle. No Instagram: @ekoparkportodailha
Estância Mimosa
Circuito com dez quedas de vários formatos e alturas, nove paradas para banho, incluindo um salto de um mirante para os corajosos. Algumas formam lagoas para banho. Também tem trilha que exige preparo físico mínimo e disposição para encarar a água gelada. No Instagram: @estanciamimosa
(Reprodução Facebook )
Gruta do Lago Azul
A gruta do Lago Azul é conhecida por ter um lago de cor azul intensa, alternando tons de acordo com a luminosidade. Fósseis de animais pré-históricos foram descobertos ali, como o do tigre-dente-de-sabre. O local é tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). No Instagram: @grutalagoazul
Lagoa Misteriosa
A Lagoa Misteriosa fica depois de uma caminhada tranquila por uma trilha e uma escadaria com mirantes, oferecendo uma vista deslumbrante da lagoa alguns metros abaixo. Não se sabe a profundidade, mas a visibilidade é de 40 metros, possibilitando flutuação com snorkel e mergulhos com cilindro. No Instagram: @lagoamisteriosa
Recanto Ecológico Rio da Prata
A flutuação no Rio da Prata oferece uma experiência única de contato com a natureza, em meio ao silêncio da mata e a exuberância do mundo submerso em água. Eventualmente, é possível ver cobras e jacarés. O passeio é feito com roupa de borracha e snorkel, sempre com guia. No Instagram: @riodapratarecantoecologico
Onde comer
Mariliz sugere, ainda, alguns dos melhores lugares de Bonito para se comer.
Casa do João
Mistura de restaurante, loja e museu. Para começar, iscas de pintado (R$ 70) ou casquinha de traíra (RS 20). Aposte na moqueca da Vó Irene (R$ 255, quatro pessoas) como principal. Mas se você não gosta de música ao vivo, fique longe. R. Nelson Felício dos Santos, 664-A. No Instagram: @casadojoaorest
Restaurante Juanita
No Restaurante Juanita é possível experimentar o pacu feito na brasa (R$ 264,98), para quatro pessoas), o carro chefe desse restaurante simpático e com cardápio caprichado. Jacaré crocante (R$ 64,87) e o bolinho de costela (R$ 54,83) estão entre as entradas. R. Nossa Sra. da Penha, 854, Centro, No Instagram: @juanitarestaurante
Onde comprar
DiBonito Cachaça
“Só a ida já é um programão porque os atendentes promovem uma degustação para mostrar tudo o que tem na loja. E tem para todos os gostos, puras e saborizadas com, por exemplo, fruta típica do cerrado. Trouxe uma extra premium, envelhecida 15 anos em barril de carvalho. Não entendo nada de cachaça, mas achei uma delícia. Assim como o licor de doce de leite, e eu nem gosto de doce”, diz Mariliz. R. 15 de Novembro, 862, Centro. No Instagram: @dibonitocachaca
Udu Cerâmica
“Tudo feito à mão, com formas, cores e texturas inspirados na natureza exuberante da região. Voltei feito sacoleira do Paraguai, cheia de pratos, travessas, xícaras. Só depois descobri que eles mandam para todo o Brasil. Vale visitar o site”. R. Gal. Osório, 611. No Instagram: @uduceramica
Fonte: Méri Oliveira