Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) Covid-19 divulgados nesta quarta-feira (24/6) apontam para o aumento na taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul desde o início da pandemia do novo coronavírus.
Os números são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e têm objetivo de monitorar as transformações ocorridas no mercado de trabalho durante esse período de enfrentamento à doença que matou mais de 52 mil pessoas até o momento no Brasil.
De acordo com a publicação, em maio o percentual de desempregados chegou a 9,7%, contra 7,6% no primeiro trimestre desde ano, quando teve início a pandemia.
Na época, isso representava 107 mil pessoas com idade de trabalho fora do mercado, agora, são 127 mil, de acordo com a publicação.
Ainda conforme o relatório divulgado nesta quarta, apesar do aumento do número de desempregados, o Estado é o oitavo menor no país em taxa de desocupação, com média inferior a nacional, que é de 10,7%.
Segundo o IBGE, a população estimada em Mato Grosso do Sul é de 2,7 milhões de pessoas, com 2,1 milhões em idade de atuar no mercado.
Impedidos
De acordo com a pesquisa, a pandemia e o isolamento social também fizeram com que as pessoas não buscassem trabalho mesmo querendo trabalhar e não tendo ocupação.
O relatório de hoje mostra que, em maio, 124 mil estavam nessa situação e não procuraram trabalho por causa da pandemia ou por falta de trabalho na região.
Essas eram 14,9% da população fora da força de trabalho em Mato Grosso do Sul.
A pesquisa também mostra que, no Estado, 97 mil pessoas foram afastadas de seu trabalho por causa do distanciamento social. Ou seja, 8,2% da população ocupada precisou ficar em casa durante o mês de maio.
Fonte: douradosnews


