Na última sexta-feira, um empresário, cuja identidade não foi revelada, foi multado em R$ 9,67 milhões pela Polícia Militar Ambiental (PMA) devido à sua responsabilidade no incêndio que assolou a Serra do Amolar. As chamas tiveram início em 27 de janeiro, consumindo cerca de 2,7 mil hectares do bioma Pantanal, localizado no município de Corumbá, a 425 km de Campo Grande.

Os levantamentos técnicos e o sistema de georreferenciamento indicaram que a propriedade do empresário foi a origem do incêndio florestal de grandes proporções. O trabalho de investigação foi conduzido pelo PMA de Corumbá, no âmbito da operação Prolepse, que visa prevenir incêndios. Análises de imagens de satélites revelaram que o incêndio perdurou por quatro dias após o seu início em 27 de janeiro.

Conforme informações da PMA, o empresário foi autuado administrativamente, resultando em uma multa no valor de R$ 9.672.525,00.

Quanto ao incêndio na Serra do Amolar, o qual persistiu desde 27 de janeiro, foi controlado no fim de semana, graças à ação de combate do Corpo de Bombeiros por via aérea e ocorrências de chuvas isoladas no Pantanal. Nesta segunda-feira (5), a região permanece com brigadistas da Brigada Alto Pantanal, mantida pelo Instituto do Homem Pantaneiro (IHP), e bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, atuando em rescaldo e monitoramento. O desfecho dessa situação evidencia a necessidade de medidas rigorosas para coibir práticas que resultem em danos ambientais significativos.

Fonte: Portal Rota