Estado é o 6º do País com maior proporção de pessoas endividadas

No mês de março, Mato Grosso do Sul chegou ao número de 1,067 milhão de inadimplentes, quantidade 2,69% maior do que a observada no fim de 2023, quando 1,039 milhão de pessoas estavam negativadas no Estado.

Dados do Mapa da Inadimplência no Brasil, divulgado mensalmente pela Serasa, mostram ainda que o valor total das dívidas chegou a R$ 5,969 bilhões, quantia 5,5% superior à registrada no fim do ano passado, de R$ 5,653 bilhões.

Os números de março colocam o Estado em 6º no ranking de unidades da federação com maior população inadimplente. Confira:

Divulgação: Mapa da Inadimplência 

Além de figurar entre os Estados com mais inadimplentes, MS está com índice acima da média nacional, que é de 44,3%. Em todo o País, são 78,89 milhões de pessoas com 274,2 milhões dívidas em atraso, com valores somados de R$ 387,2 bilhões. 

Números de março

No terceiro mês do ano, o Estado soma 1,067 milhão de inadimplentes, com 4,03 milhões de dívidas que juntas chegam a R$ 5,969 bilhões.

O valor médio devido por inadimplente é de R$ 5.592,87, com valor médio de R$ 1.480 cada.

Origem das dívidas

Em Mato Grosso do Sul, as dívidas em atraso com instituições bancárias e com cartões de crédito representam 32,42% do total. No Brasil, este mesmo segmento também lidera, porém com um percentual menor: 29,34%.

No Estado as dívidas com as financeiras, aquelas empresas que oferecem empréstimos fáceis, com poucas garantias, representam 17,48%, o segundo maior grupo. No País, este grupo é o terceiro colocado (17,07%) das dívidas, porque vem depois das utilities, as empresas de serviços contínuos, como distribuidoras de água e energia, origem de 22,99% dos inadimplentes. Em Mato Grosso do Sul as utilities respondem por apenas 10,64% das dívidas não adimplidas. 

Serviço (16,58%) e varejo (13,94%) são os terceiros e quarto colocados quando o assunto é origem das dívidas em MS. Por último aparecem as companhias de telefonia e internet (3,78%) e as securitizadoras (compradoras de dívidas), com 1,47% do total dos contratos não adimplidos.

Fonte: ALANIS NETTO Correio do Estado